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quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Dia Nacional do Livro


O Dia Nacional do Livro é comemorado em 29 de outubro e celebra a importância da leitura e, consequentemente, dos livros na vida dos seres humanos.

Os livros têm como função transmitir conhecimento, enriquecer as pessoas culturalmente, divertir, relaxar e, além, de outras coisas, ser uma boa companhia.

* Origem do Dia nacional do livro

A criação do Dia nacional do livro faz referência à data de fundação da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Ela foi fundada em 29 de outubro de 1810 pela Coroa Portuguesa.

Na época, foi trazido para o local um grande acervo da Real Biblioteca Portuguesa. O primeiro livro editado no Brasil foi a obra de Tomás Antônio Gonzaga Marília de Dirceu, em 1808.

Hoje, a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro é a maior da América Latina e está entre as dez maiores do mundo.

* Atividades para o Dia nacional do livro

Diversas bibliotecas, livrarias e escolas realizam eventos para celebrar esse dia. Nas escolas, podemos destacar:
a leitura de livros pelos alunos;
apresentações teatrais;
idas às bibliotecas do município.

O importante é despertar nos estudantes o prazer da leitura e ainda, reforçar a importância do livro como difusor de conhecimentos. É interessante que o professor fale sobre a origem e a história do livro.

Bibliotecas e livrarias costumam realizar eventos com alguns escritores e apresentações dramáticas de algumas obras da literatura nacional e mundial.

Muitas livrarias realizam descontos nesse dia com o intuito de disseminar e estimular a prática da leitura.

* História do livro

O livro, tal qual como o conhecemos hoje, passou por diversas transformações.

Desde o surgimento do alfabeto, os povos da antiguidade escreviam em pedras ou em placas de argila. A técnica foi inovada e surgiram os papiros por volta de 3 mil anos antes de Cristo, no Egito Antigo.

Depois do papiro, vieram os pergaminhos, os quais possuíam mais resistência, o que facilitou o acesso aos textos.

Na Idade Média, os monges copistas eram pessoas destinadas a fazer a cópia das obras, geralmente de caráter religioso.
Vale frisar que, nessa época, poucas pessoas tinham acesso aos livros e ao conhecimento. Somente homens da Igreja ou nobres podiam aceder a esses bens, considerados por muitos como objetos de salvação.

No século XV, o inventor e gráfico alemão Johannes Gutenberg (1398-1468) revolucionou a história do livro.
Ao introduzir a técnica da prensa móvel (tipográfica), já descoberta na China anteriormente, Gutemberg permitiu a reprodução de cópias e a popularização do livro.

Fica claro perceber que desde sempre as civilizações possuíam o intuito de guardar o conhecimento e passá-lo de geração em geração.
Assim, a partir do século XX, vimos surgir outros suportes para os livros como os audiolivros, e-books, etc.

Fonte: TodaMatéria - Daniela Diana