Quantos amigos tenho!
Quantos ainda hei de ter? Não sei.
Se me perguntarem se os que tenho me bastam, certamente direi que sim. Mas, amigo nunca é demais. Sempre que conhecemos alguém que simpatizamos queremos que faça parte deste grupo especial.
Pessoas queridas. É tão bom tê-las no coração, em nossa vida.
De repente, alguém vai nos cativando, gradativamente vamos nos envolvendo, admirando, sentindo prazer a cada contato, descobrindo que queremos sua amizade, pois, pessoas assim fazem a diferença. Como ignorar este fato? Não podemos. Nosso círculo deve ser flexível para receber quem valha à pena.
É natural que alguns nos escapem, mas isso “nem sempre” quer dizer que estas pessoas não sejam especiais. Simplesmente não cabem em nossa amizade. Amizade é uma via de mão dupla.
É verdade que, no decorrer da vida nos deparamos com muitas decepções, desilusões, mas, será que algumas vezes não somos nós que nos iludimos, vendo amizade onde não existe? Ou às vezes, não somos muito intransigentes, radicais, não querendo perdoar o deslize que alguém cometeu? Alguém que nos ama, mas simplesmente pisou na bola, contudo, reconheceu e se arrependeu do erro cometido.
Amizade verdadeira nunca acaba. Não há tempo, distância, nem mesmo – como alguns casos – desapontamentos que, ponha fim num sentimento tão forte.
Beatriz Napoleão (20/03/06)