Páginas

terça-feira, 29 de junho de 2010

Amizade

Quantos amigos tenho!
Quantos ainda hei de ter? Não sei.
Se me perguntarem se os que tenho me bastam, certamente direi que sim. Mas, amigo nunca é demais. Sempre que conhecemos alguém que simpatizamos queremos que faça parte deste grupo especial.
Pessoas queridas. É tão bom tê-las no coração, em nossa vida.
De repente, alguém vai nos cativando, gradativamente vamos nos envolvendo, admirando, sentindo prazer a cada contato, descobrindo que queremos sua amizade, pois, pessoas assim fazem a diferença. Como ignorar este fato? Não podemos. Nosso círculo deve ser flexível para receber quem valha à pena.
É natural que alguns nos escapem, mas isso “nem sempre” quer dizer que estas pessoas não sejam especiais. Simplesmente não cabem em nossa amizade. Amizade é uma via de mão dupla.
É verdade que, no decorrer da vida nos deparamos com muitas decepções, desilusões, mas, será que algumas vezes não somos nós que nos iludimos, vendo amizade onde não existe? Ou às vezes, não somos muito intransigentes, radicais, não querendo perdoar o deslize que alguém cometeu? Alguém que nos ama, mas simplesmente pisou na bola, contudo, reconheceu e se arrependeu do erro cometido.
Amizade verdadeira nunca acaba. Não há tempo, distância, nem mesmo – como alguns casos – desapontamentos que, ponha fim num sentimento tão forte.
Beatriz Napoleão (20/03/06)

domingo, 20 de junho de 2010

Jogando para o Futuro




Em tempo de Copa do Mundo há de se investir mais, em busca de futuros craques.
Depois da escola, bola no pé. Cabeça e corpo saudáveis.
Jovens longe da ociosidade, da malandragem, da criminalidade.
Dividindo o dia entre o aprendizado pedagógico e esportivo.
Criando sonhos, para serem realizados.
Quem não chegar ao topo, não haverá de cair no buraco.
Beatriz Napoleão 

sábado, 19 de junho de 2010

Loucura Controlada

A loucura não bate em minha porta para entrar. Ela abre a porta para sair e se divertir. Pois, não vem de fora, e sim do meu interior. Faz parte da minha essência. Quando quer se manifestar ela sai e se exibe exteriormente. Creio que jamais ficarei louca, pois nunca a reprimo - às vezes tenho que tomar o controle para que ela não exagere deixando que eu perca a classe -, temos um ótimo relacionamento, sabemos o limite de cada uma, nos respeitamos, assim, ela se esforça para não ultrapassar o meu limite e, em contrapartida a deixo livre para não sufocá-la provocando a sua insanidade extrema.
Beatriz Napoleão (12/09/05)

Saber em Quem Confiar

A verdade é minha amiga. Entretanto, a mentira não é minha inimiga, porém ela não é confiável, pois é um tanto quanto traiçoeira. Posso me dar muito mal me aliando a ela.
Beatriz Napoleão (16/07/05)

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Ignorando a Realidade

Há pessoas que preferem ouvir mentiras que gostariam que fossem verdades, a enfrentar o lado cruel da verdade.
Só que, pessoas assim, na maioria das vezes perdem a oportunidade de corrigir seus próprios erros e conhecer melhor os que lhe cercam.
Beatriz Napoleão (16/06/10)

domingo, 13 de junho de 2010

Concretizando a Imaginação

Um filme, uma peça teatral são filhos da imaginação, do que o homem é capaz de pensar e concretizar através da arte. Portanto, quando assistires a uma peça ou a um filme, não cobre a realidade - no pensamento tudo é permitido. Até mesmo porque na realidade existe o delírio.
Beatriz Napoleão (16/07/05)

Com as Rédeas nas Mãos

Estava lendo, Quando Nietzsche Chorou, na parte em que o Dr. Breuer e Nietzsche caminham entre árvores, conversando sobre sonhos e seus significados. Nietzsche lembrou de um sonho que teve aos seis anos, um ano depois da morte de seu pai... Bem! Achei que não era possível alguém lembrar de um sonho que teve na primeira infância. Por ironia, no mesmo instante, lembrei de um sonho que tive por volta dos meus seis a sete anos. Eu era uma borboleta e sobrevoava sobre um caixão onde jazia meu corpo. É! Assim como Nietzsche, eu nunca esqueci este sonho, apenas era uma lembrança adormecida.
Não foi um sonho fúnebre. A borboleta era bem colorida, o caixão de vidro transparente - como o da Branca de Neve - cercado de verde, pois, se encontrava no quintal de minha casa, onde havia diversas árvores frutíferas, e era um lindo dia de sol com céu azul e nuvens brancas.
O que significou este sonho?
Que eu estava mudando de vida?
Meu corpo no caixão de vidro era meu casulo?
Estava findando, morrendo minha primeira infância, onde eu era muito dependente, e a partir dali "com asas agora", eu poderia ter mais domínio em meus atos?
Será que o inconsciente de um ser ainda tão pequeno já consegue ir tão longe?
Não sei se por influência deste sonho tomei gosto pela liberdade, e me transformei numa adulta que tem o controle da própria vida.
Beatriz Napoleão (14/05/07)

sábado, 12 de junho de 2010

Limite

Na sociedade existe um consenso. A maioria determina o que é certo/errado, bonito/feio, moral ou imoral. Há um limite que podemos aceitar. Ultrapassando este reprovamos quem comete tal atitude.
O difícil é ter certeza se, nós em determinadas circunstâncias agiríamos tão diferente daqueles que reprovamos.
Até onde vai nosso limite?
Beatriz Napoleão (16/11/04)

Assumindo o Seu Ser

Não demonstre ser o que você não é, para agradar ou ser aceito por alguém.
Você irá fazer coisas que detesta, e ainda assim, não agradará a todos.
Se alguém não te aceita como és, não merece tua amizade.
É melhor ser amado verdadeiramente por poucos do que, ter muitos admiradores superficiais ou artificiais, que serão efêmeros.
Beatriz Napoleão (28/02/07)

Amor Sincero

Dizes que me ama,
Espero que seja eterno.

Não sendo,
Contento que, seja sincero.
Beatriz Napoleão (11/12/05)

Sem Presente

Há pessoas que vivem no passado, ou do futuro que nunca virá.
Beatriz Napoleão (março/2006)

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Desperdiçando o Pensamento

Pensar, e não registrar o pensamento,
Não transformá-lo em ação
É como abrir uma torneira
E deixar a água correr para o nada.
Mas, devemos encontrar o equilíbrio
Entre o pensar e o agir.
Quem só pensa nada realiza,
Quem só age, não mede as consequências.
Beatriz Napoleão (07/09/09)

Eternamente Jovem

A juventude não quer sair de dentro de mim.
- O que permito com muito prazer.
A velhice já está lentamente tomando espaço no meu corpo,
Mas a juventude se recusa a tirar o time de campo.
Então eu sorrio e digo para a velhice:
- Ok! Vou respeitar a lei da natureza,
Pode vir se acomodando,
Desde que, não queira tomar o lugar da juventude.
Beatriz Napoleão (06/06/10)

Felicidade

Ser feliz com alguém não depende só da gente.
Mas, ser feliz sozinha está em nossas mãos.

Beatriz Napoleão (06/06/10)

Transformação

Noite não é dia
Porém, pode ser alegria
Mas, dia se faz noite
Num momento de agonia
Beatriz Napoleão (09/03/10)