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quarta-feira, 28 de março de 2012

Dia Mundial do Teatro

Parabéns, para essas pessoas que no drama; comédia; musical; infantil ou romance, numa ficção ou história real, por meio da fala; expressão corporal; música ou dança, nos entretêm; dão conhecimento; fazem questionar; rir ou chorar, nos levam a vivenciar experiencias, viajar no tempo e percorrer o universo humano através de suas atuações.
Parabéns, também a todos que direta ou indiretamente colaboram para que o espetáculo teatral seja realizado.
27 de março
Beatriz Napoleão

terça-feira, 27 de março de 2012

Pode chover, mas na medida!

Hoje, chuva.
Ontem, chuva.
Semana passada, chuva.
Ruas viram pequenos rios. 
A cidade alaga e sofre.

Por que, água, você dá prejuízo para alguns, destrói a casa de outros, impede que outros se desloquem e, logo que o sol retorna você se intimida e rapidamente desaparece?
Por que não se une com suas irmãs que foram para os rios ou com as que foram irrigar os secos campos, e procura um lugar onde fique a espera da seca voltar para aniquilá-la?

Ah! É a sua maneira de protestar contra o descaso de quem poderia modificar o que acontece com o excesso de chuva nas cidades e a falta dela no sertão?!

Quem dera nossas ruas fossem projetadas de maneira que não acumulassem água!
Quem dera cada buraco que aparecesse fosse dado fim! Principalmente antes que a chuva chegasse e transformasse um pequeno buraco numa cratera.
Quem dera que todas as ruas de todos os bairros e cidades tivessem saneamento básico! 
Quem dera cada palmo do sertão na época da seca fosse verde, pois, tivesse reservatórios, açudes, turbinas eólicas, algum mecanismo que irrigasse seu chão tão castigado!
Quem dera, a chuva tivesse coração, não destruísse casas e plantações e soubesse a hora de se retirar.

Quem dera, o inverno fosse cidade molhada, sem sol e clima ameno - sem nenhuma consequência negativa -, e não houvesse seca, apenas épocas sem chuva, com um belo céu azul e brancas nuvens, mas, tudo verde!
Beatriz Napoleão

sábado, 24 de março de 2012

Joias Sem Valor

E cada vez que ele escorregava e a magoava redimia-se comprando uma bela joia. Quanto maior o deslise, maior era o valor da compra. Ela fechava os olhos para o ocorrido e ficava a admirar aquela beleza. E o brilho do seu presente ofuscava a sua dor, de tal maneira que ela mesma não a enxergava.
Um certo dia, quando sua mocidade já havia partido, ela se viu em frente de todos aqueles objetos que já não tinham mais valor algum - não para ela, que tinha uma vida estável e confortável. Então, pensou: - Para que serviu tanta vaidade a exibir uma beleza luxuosa em meu corpo? O bom mesmo era não ter sido comprada, e sim, amada com intensidade e respeito. Até gostaria de ter essas joias, mas como lembranças por comemorações de cada ano ou momento de amor. Que o valor delas fosse por representarem a união e a felicidade, não um valor material que traz tristes lembranças de situações que ela adoraria não ter passado, e gostaria imensamente de esquecer, mas, estão cravadas em cada pedra, cada metal, cada designer.
Agora essas joias doem em suas mãos, causam um peso insuportável em seu corpo e deixam seus olhos em poças.
Beatriz Napoleão

segunda-feira, 19 de março de 2012

Qualquer Felicidade

Felicidade, esta cidade.
Felicidade, nossa amizade.

Felicidade, o coração.
Felicidade, meu irmão.

Felicidade, a alegria.
Felicidade, essa cantoria.

Felicidade, o acontecer.
Felicidade, qualquer lazer.

Felicidade, prazer.
Felicidade, estar com você.
Beatriz Napoleão