Tem o balanço da rede
Tem o balanço do mar
Foi pelo balanço da saia,
Que fui me apaixonar
Balança menina sapeca
Balança pra lá e pra cá
E eu que fico só nessa,
De te admirar
Ninguém me avisou
Que eu não devia olhar,
Pois teu balanço enfeitiça,
E faz apaixonar
Balança moça balança
Balança pra lá e pra cá,
Que uma hora eu crio coragem,
e vou contigo falar
Balança, mulher cativeira
Balança pra lá e pra cá
Talvez um dia, quem sabe,
Eu vou contigo casar
Então terei teu balanço,
na rede comigo
De frente por mar
Na rede de frente pro mar
Beatriz Napoleão (04/07)
domingo, 28 de novembro de 2010
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Despedida
Quando vi o último suspiro de minha mãe, pensei: Acabou! Chorei e ainda choro, por saber que não a verei mais.
Sua ausência ainda machuca muito, mas não paro de agradecer a Deus pela vida que ela teve e, principalmente, por eu tê-la tido como mãe.
Se não teve sorte quando perdeu o pai um mês antes do seu nascimento, tirou a sorte grande ao casar com meu pai, Humberto Napoleão. Um homem que a amou muito e a fez muito feliz.
Que exemplo de mulher!
Leal, íntegra, discreta, personalidade forte. Mas, o que mais chamava atenção era sua paixão pela vida. Queria aproveitar cada momento. Adorava estar na companhia dos filhos, netos, bisnetos, genros e noras. Sabia valorizar as amizades. Cheia de vida, parecia que a idade jamais a atingiria.
Sempre estava lendo algum livro, ouvindo uma boa música - tinha um excelente gosto musical -, assistindo a um filme, jogando baralho ou gamão. Com isso, consecutivamente, tinha algo interessante para contar, tornando o papo agradável.
Até sua vaidade era positiva. Bonita por natureza, sua beleza natural parecia não ser o bastante. Estava sempre de brinco e batom, unhas feitas - normalmente pintadas de vermelho -, procurava sentar ereta, para não perder a elegância.
Ah! Mas o mais importante para mim foi o amor e a educação que recebi dela, e a união e harmonia familiar que ela manteve. Por isso sempre vou amá-la.
Adeus, minha amada mãe! Até quando chegar meu dia de encerrar minha missão aqui na Terra.
Sua filha,
Beatriz
(15/10/07)
Maria Pio Parente e Silva (Fortaleza, 21 de agosto de 1917 - Fortaleza, 10 de outubro de 2007)
Maria Pio Machado (nome de solteira)
Cônjuge: Humberto Napoleão Parente e Silva
Filha de João Pio Machado e Rosa Amélia Albuquerque
12 filhos (um faleceu com 2 meses)
26 netos
25 bisnetos
Cônjuge: Humberto Napoleão Parente e Silva
Filha de João Pio Machado e Rosa Amélia Albuquerque
12 filhos (um faleceu com 2 meses)
26 netos
25 bisnetos
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Meu ou Emprestado
O que escrevo são experiências do que vivi
Na minha própria pele
Ou, em roupas emprestadas,
Que passaram o cheiro, o suor ou as lágrimas
De outros para mim.
Beatriz Napoleão
Na minha própria pele
Ou, em roupas emprestadas,
Que passaram o cheiro, o suor ou as lágrimas
De outros para mim.
Beatriz Napoleão
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Loucura Desejada
Eu não quero um homem que me enlouqueça de raiva.
Quero um homem que me enlouqueça de amor.
Beatriz Napoleão (22/05/2010)
Quero um homem que me enlouqueça de amor.
Beatriz Napoleão (22/05/2010)
domingo, 21 de novembro de 2010
Saber Amar
Quando olhar o amor,
Reconheça-o!
Quando ele passar,
Siga-o!
Quando estiver ao seu lado,
Conquiste-o!
Quando estiver com você,Conserve-o!
Beatriz Napoleão
domingo, 14 de novembro de 2010
A Vida em Cinco Dias
Anteontem éramos crianças.
Ontem, nossas filhas.
Hoje pela manhã, tua neta.
Quem sabe à tarde, meus netos.
Com sorte, amanhã nossos bisnetos.
Depois de amanhã...
Não somos mais.
Beatriz Napoleão
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