terça-feira, 24 de dezembro de 2013
domingo, 15 de dezembro de 2013
Entendendo a Felicidade
Querer ser feliz, todos querem,
E vivem nessa busca.
Fazer por onde é que é!
Gostar de ser feliz, quem não gosta?
Mas poucos compreendem que, uma pessoa feliz também tem seus momentos de tristeza.
A felicidade que hoje aqui está amanhã pode faltar,
E a tristeza que vem tem seu tempo contado.
Há quem vá para longe a procura da felicidade,
E se afaste tanto de si que quando volta encontra a tristeza.
Aquela a quem procurava esteve ali e dali se foi,
Mas por se estar distante não a sentiu,
E ela para existir necessita do sentir.
Ser feliz não é para todos,
Porque nem todos entendem a felicidade.
BeatrizNapoleão
E vivem nessa busca.
Fazer por onde é que é!
Gostar de ser feliz, quem não gosta?
Mas poucos compreendem que, uma pessoa feliz também tem seus momentos de tristeza.
A felicidade que hoje aqui está amanhã pode faltar,
E a tristeza que vem tem seu tempo contado.
Há quem vá para longe a procura da felicidade,
E se afaste tanto de si que quando volta encontra a tristeza.
Aquela a quem procurava esteve ali e dali se foi,
Mas por se estar distante não a sentiu,
E ela para existir necessita do sentir.
Ser feliz não é para todos,
Porque nem todos entendem a felicidade.
BeatrizNapoleão
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Ausência do EGO
Quando nós morremos não levamos conosco nada de material, nem mesmo nosso corpo, como também deixamos para trás nosso EGO. Abandonamos o "EU", o "MEU", para que possamos viver em harmonia.
O viúvo ou viúva que se casa novamente, após a passagem para o outro plano não terá nenhum contratempo caso haja a convivência com os dois cônjuges, pois esses, perderão o sentimento de posse do outro.
BeatrizNapoleão
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Aproveite o momento
O desejo que tenho de lhe ver
Não é o mesmo de lhe ter
A vontade de contigo estar
Não é a mesma de ficar
Pois, se hoje acho bom assim
Amanhã posso achar ruim
BeatrizNapoleão
Não é o mesmo de lhe ter
A vontade de contigo estar
Não é a mesma de ficar
Pois, se hoje acho bom assim
Amanhã posso achar ruim
BeatrizNapoleão
terça-feira, 12 de novembro de 2013
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
O Amor
O amor não tem cheiro
O amor não tem cor
Não tem idade
Não tem sexo
Não tem raça
Não tem preconceito
Não tem espaço
Não tem peso
Não tem medida
Não se vê
Não se compra
O amor é leve
O amor é democrático
O amor é ilimitado
O amor é prazeroso
O amor é imensurável
O amor é generoso
O amor se sente
Leva e trás carinho
Vive em qualquer lugar
É de um valor inestimável
Quem o tem luta para mantê-lo
Quem não o tem vive a buscá-lo
BeeatrizNapoleão
O amor não tem cor
Não tem idade
Não tem sexo
Não tem raça
Não tem preconceito
Não tem espaço
Não tem peso
Não tem medida
Não se vê
Não se compra
O amor é leve
O amor é democrático
O amor é ilimitado
O amor é prazeroso
O amor é imensurável
O amor é generoso
O amor se sente
Leva e trás carinho
Vive em qualquer lugar
É de um valor inestimável
Quem o tem luta para mantê-lo
Quem não o tem vive a buscá-lo
BeeatrizNapoleão
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
terça-feira, 22 de outubro de 2013
Liberdade
Deixe-me livre!
Presa minha energia enfraquece e eu me tranco mais ainda nessa prisão. O meu amor comigo permanece não conseguindo chegar a lugar algum. Triste, desanimado, introspectivo, ele não se aventura, não compartilha. Observa a vida sem conseguir ir até alguém ou mesmo permitir que alguém nele viva.
Deixe-me livre!
Livre eu me encho de amor, tanto, que, passo a amar tudo que amável é, e a valorizar e amar cada vez mais quem não me tirou a liberdade.
Livre, minha energia reluz clareando até mesmo os obscuros.
BeatrizNapoleão
domingo, 20 de outubro de 2013
De olho no espelho
Sim, gosto de me dar bom dia de frente ao espelho!
Não para ver a beleza que algumas pessoas me atribuem (por questão de gosto ou gentileza), ela não aparece ali defronte a mim. A beleza que vejo é a vida, a satisfação, a simpatia - sim, isso eu vejo, simpatia, e isso me deixa mais simpática, pois correspondo esse ato com outro sorriso. Vejo através de uma mulher de 54 anos (ignorando suas suaves rugas) a mesma jovem de 18, pois, penetro no meu ser ao olhar para os meus próprios olhos. Não mudei quase nada em certos aspectos (em outros existem mudanças significativas), continuo sendo calma na maioria das situações, mesmo assim, permaneço inquieta, pensando mil coisas ao mesmo tempo, procurando o novo sem desprezar o antigo, gostando de aprender, valorizando e curtindo o que aprendo, amando muito a maioria das pessoas que me cercam, algumas nem tanto, umas poucas, preferindo manter distância. Vejo porque sinto, sinto o que sou, e sou o que mostro. Ainda que não mostre tudo de mim, sou o que alguém possa ver.
Sim, gosto de me ver no espelho, porque gosto de mim, e me vejo bem. Mas quando não estou bem, quando algo me abate e perco meu sorriso, vou ao espelho para alertar a urgência de uma mudança. Nesse momento posso não gostar do que vejo, mas, nada melhor do que falar a verdade olhando olho no olho. Aquela que está acostumada a me ver sorrindo protesta em argumentos convincentes, na ânsia de reverter a minha tristeza. Debatemos duramente, eu, na defesa a justificar o motivo do meu pesar, ela, a me provocar com questionamentos que me levem a uma solução, ou pelo menos ao planejamento dessa. Diz verdades que podem me machucar, mas me ajudam a reagir, mesmo que não seja uma reação momentânea, contudo, longe do espelho essas verdades me fazem "refletir" o que ouvi da mulher refletida a minha frente. E sei que, por mais duras que sejam suas palavras, ela só quer me ver sorrindo novamente.
BeatrizNapoleão
BeatrizNapoleão
domingo, 13 de outubro de 2013
Beijo na boca
Que delícia é beijar na boca!
Lábios com suas maciezes se acareciando, dançando para lá e para cá no mesmo ritmo, de música lenta ou rock in roll, convidando suas linguas a entrarem na dança para que a festa fique mais animada e saborosa.
Que delícia é beijar na boca! Mas esse beijo tem que despertar o gosto do amor, da paixão. Uma boca qualquer causa indigestão.
BeatrizNapoleão
terça-feira, 8 de outubro de 2013
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Destino
E o destino, está mesmo escrito?
E se ele está, como foram escritos os livros de nossas vidas; com lápis, caneta ou foram impressos?
O lápis facilmente é apagado. Se tivermos paciência e cuidado poderemos apagar sem deixar rasuras e, reescrever como acharmos que melhor nos convém.
Já a caneta precisa de uma borracha mais eficaz, mais força, perseverança e cuidado dobrado, e ainda assim, provavelmente ficarão marcas no papel.
Mas, a impressão... Essa não há como apagar. O autor dessas páginas quer que tudo seja como ele escreveu, nada pode ser mudado.
Pelo que tenho observado ao longo dos anos de minha vida, fico tendente a crer que nossos livros foram escritos das três maneiras, incluindo algumas páginas em branco.
Nomearei a primeira de "destino lápis" (há sempre uma possibilidade de mudar): esse tipo de página foi escrita de uma maneira que, nos dá mais de uma opção. Além de vir com múltipla escolha ou reticência para que possamos completá-la, ainda podemos apagá-la e reescrevê-la. Uma curiosidade: essas páginas quando apagadas e/ou reescritas são criadas cópias, as originais permanecem em arquivos, futuramente, quando estivermos no plano superior, se necessário, elas nos serão mostradas para lembrarmos as opções que tínhamos e a escolha que fizemos.
A segunda será "destino caneta"; ela diz o que devemos viver, mas, através da oração é possível conseguir apagá-la, tendo a chance de reescrevê-la.
A terceira será "destino impresso"; essa é para ser como está. Não adianta oração pedindo que seja modificada (ore para aceitá-la), pois por uma razão que desconheço temos que vivê-la como ela é.
A terceira será "destino impresso"; essa é para ser como está. Não adianta oração pedindo que seja modificada (ore para aceitá-la), pois por uma razão que desconheço temos que vivê-la como ela é.
As páginas em branco são semelhantes às "destino lápis", a diferença é que, estão plenamente em nossas mãos, não fazem parte do destino, são o que chamamos de livre arbítrio. Nelas encontramos o acaso e, delas somos os autores, revisores, editores e impressores, porém, temos que ficar atentos, pois, não sabemos como a próxima página foi escrita ou será readaptada, mas muitas vezes será a consequência da que preenchemos à nossa maneira.
A vida é uma roleta-russa, nunca sabemos o que vem na próxima página. Portanto, o que depender de nós devemos nos esforçar para escrever o melhor que conseguirmos.
BeatrizNapoleão
A vida é uma roleta-russa, nunca sabemos o que vem na próxima página. Portanto, o que depender de nós devemos nos esforçar para escrever o melhor que conseguirmos.
BeatrizNapoleão
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Gotas
Essas gotas que caem dos teus olhos
São provinientes de uma tristeza que guardas só para ti
Essas gotas que molham tua camisa
Simbolizam teu esforço na luta dessa vida
Essas gotas que permeiam teu pensamento
São fantasmas do que foi ferido em teu sentimento
Essas gotas sobre o teu corpo ao sair do banho
Levam-me a compará-las com a pureza do teu ser
BeatrizNapoleão
São provinientes de uma tristeza que guardas só para ti
Essas gotas que molham tua camisa
Simbolizam teu esforço na luta dessa vida
Essas gotas que permeiam teu pensamento
São fantasmas do que foi ferido em teu sentimento
Essas gotas sobre o teu corpo ao sair do banho
Levam-me a compará-las com a pureza do teu ser
BeatrizNapoleão
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
No limiar da loucura
"A loucura é vizinha da mais cruel sensatez"
"Ela perdeu a noção do tempo e teve de ser libertada pelo vigia noturno.
Mas libertar-se de uma forma de loucura a deposita em outra."
(Clarice Lispector)
"Ela perdeu a noção do tempo e teve de ser libertada pelo vigia noturno.
Mas libertar-se de uma forma de loucura a deposita em outra."
(Clarice Lispector)
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Aviso
Amanhã é dia de nos falarmos. Não que esteja marcado é a saudade que está avisando.
BeatrizNapoleão
BeatrizNapoleão
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Não basta se fazer entender
Tentando melhorar meu inglês
Ainda que não domine nem o português
Se bem que falar sei bem
Entender o que leio também
Mas escrever...
Ah! Isso por mais que me esforce é difícil de aprender
Talvez pela mania de já querer saber
No lugar de procurar estudar
Todo o bê-a-bá
O português bem escrito dá gosto de ler
É de se encantar
Mas quando não se está nem aí
Para o que vai postar
O resultado é de arrepiar
No sentido de não gostar
BeatrizNapoleão
Ainda que não domine nem o português
Se bem que falar sei bem
Entender o que leio também
Mas escrever...
Ah! Isso por mais que me esforce é difícil de aprender
Talvez pela mania de já querer saber
No lugar de procurar estudar
Todo o bê-a-bá
O português bem escrito dá gosto de ler
É de se encantar
Mas quando não se está nem aí
Para o que vai postar
O resultado é de arrepiar
No sentido de não gostar
BeatrizNapoleão
sábado, 31 de agosto de 2013
Por trás dos olhos
Olho nos teus olhos e vejo a profundeza do mar
Pergunto-me se neles mergulho o que irei encontrar
Com tanta profundidade suponho que há escuridão
Nesse caso, se mergulhar irei te amar
Ou sentir solidão?
BeatrizNapoleão
Pergunto-me se neles mergulho o que irei encontrar
Com tanta profundidade suponho que há escuridão
Nesse caso, se mergulhar irei te amar
Ou sentir solidão?
BeatrizNapoleão
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
Que seja como quero!
Quanta insistência
Que devo fazer o
Que não quero
Quem de vocês sabe o
Que permeia meus
Queixumes
Queixo-me porque não
Quero o que é inconveniente a mim
Quero como quem
Quer um consolo, ou como
Quem quer correr
Quase sem querer, para evitar o
Que sofrer
Que seja assim, para ir contra o
Que assola o que
Quero
BeatrizNapoleão
Que devo fazer o
Que não quero
Quem de vocês sabe o
Que permeia meus
Queixumes
Queixo-me porque não
Quero o que é inconveniente a mim
Quero como quem
Quer um consolo, ou como
Quem quer correr
Quase sem querer, para evitar o
Que sofrer
Que seja assim, para ir contra o
Que assola o que
Quero
BeatrizNapoleão
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Momento Clarice
Clarice viajava um pouco e lia muito, incluindo Proust, Kafka e a poesia de Emily Brontë, traduzida por Lúcio Cardoso:
Como ela me compreende, Lúcio, tenho vontade de dizer assim. Há tanto tempo eu não lia poesia, tinha a impressão de ter entrado no céu, no ar livre. Fiquei até com vontade de chorar mas felizmente não chorei porque quando choro fico tão consolada, e eu não quero me consolar dela; nem de mim.
(Clarice Lispector)
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Paixão
Eu não sei se me apaixonei
Ou apenas perdi a razão
Será que
Me apaixonei porque enlouqueci
Ou
Enlouqueci porque me apaixonei?
Não sei
Mas sei que em meio a esta loucura
Me encontro nas alturas
E envolvida nesta insanidade
Vivo só felicidade
BeatrizNapoleão
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
O Amor no seu limite
Se você quer meu amor e minha companhia faça jus a isto.
Não há problema que vez por outra tenhamos opinião divergente, contanto que saibamos ouvir um ao outro respeitando essa discordância. Podemos ter gostos diferentes - consigo viver bem com as diferenças -, naturalmente em alguns momentos tomaremos outros rumos para curtirmos aquilo que é bom para cada um. Você pode até ser impaciente, estressado..., pode ter mil e um defeitos, no entanto, se formos amigos conseguirei conviver com todos eles. Mas, não grite comigo! não me desacate!, não venha com cobranças! não fale mal de mim! não fale mal dos meus amigos! não afirme que eu pensei ou agi de acordo com o que você colocou na sua cabeça, por insegurança ou por ser o que você faria, quando a verdade é outa! não me agrida! não me traia! Pois, estes são atos que vindo de quem eu quero bem me desestruturam, com isso, posso até continuar amando, sendo amiga, mas não conseguirei conviver. Terei que manter distância, caso o contrário o amor irá sendo substituído pela irritação, desgosto, mau humor, enfim, pelo desprazer.
BeatrizNapoleão
BeatrizNapoleão
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Quem Sabe
Quem sabe eu vejo
Quem sabe é desejo
Quem sabe eu quero
Quem sabe só espero
Quem sabe sou contra
Quem sabe me encanta
Quem sabe é alegria
Quem sabe nostalgia
Quem sabe é passageiro
Quem sabe desespero
Quem sabe é infinito
Quem sabe está escrito
Quem sabe é amor
Quem sabe estupor
Quem sabe é asneira
Quem sabe brincadeira
Quem sabe cansa
Quem sabe é criança
Quem sabe é agonia
Quem sabe ventania
Quem sabe eu brigo
Quem sabe me desligo
Quem sabe é confusão
Quem sabe dou razão
Quem sabe eu fale
Quem sabe eu me cale
Quem sabe eu mude
Quem sabe me ilude
BeatrizNapoleão
segunda-feira, 22 de julho de 2013
E se eu...
Se eu tivesse nascido em Londres?
Se eu tivesse 30 anos?
Se eu tivesse 1.70m?
Se eu tivesse cinco filhos?
Se eu soubesse falar francês?
Se eu tivesse feito aula de canto?
Se eu soubesse pintar?
Se eu organizasse minha vida?
Se eu for assaltada?
Se eu morrer jovem?
Se eu perder meu emprego?
Se meu amor me trair?
Se eu ganhar na loteria?
Se eu morasse em Paris?
Se eu participasse de um grande feito?
Se eu casar com ele?
A vida é feita de possibilidades,
Entretanto,
O que passou não mudará,
Ficar imaginando
Um "se" diferente no passado
É um caminho que
Pode levar à tristeza
Mas,
O "se" de agora
É positivo cogitar, questionar
Não ter só o plano A
O plano B nos dá mais segurança
Caso algo errado ao A
Venha acontecer
Contudo,
O "se" de amanhã
Em parte será o resultado
Das nossas escolhas de hoje
Em parte da força do destino
Sendo assim,
Não vamos pensar no que
Poderá nos trazer infortúnios
Quando não está em nosso domínio
Vamos canalizar nossa imaginação
Para o "se" que depende de nós
E, nossa vida melhorar
BeatrizNapoleão
Se eu tivesse 30 anos?
Se eu tivesse 1.70m?
Se eu tivesse cinco filhos?
Se eu soubesse falar francês?
Se eu tivesse feito aula de canto?
Se eu soubesse pintar?
Se eu organizasse minha vida?
Se eu for assaltada?
Se eu morrer jovem?
Se eu perder meu emprego?
Se meu amor me trair?
Se eu ganhar na loteria?
Se eu morasse em Paris?
Se eu participasse de um grande feito?
Se eu casar com ele?
A vida é feita de possibilidades,
Entretanto,
O que passou não mudará,
Ficar imaginando
Um "se" diferente no passado
É um caminho que
Pode levar à tristeza
Mas,
O "se" de agora
É positivo cogitar, questionar
Não ter só o plano A
O plano B nos dá mais segurança
Caso algo errado ao A
Venha acontecer
Contudo,
O "se" de amanhã
Em parte será o resultado
Das nossas escolhas de hoje
Em parte da força do destino
Sendo assim,
Não vamos pensar no que
Poderá nos trazer infortúnios
Quando não está em nosso domínio
Vamos canalizar nossa imaginação
Para o "se" que depende de nós
E, nossa vida melhorar
BeatrizNapoleão
Quero-te!
Quero-te!
Ainda que não te conheça
Basta saber teu nome
E conhecer teu rosto
Pouco sei do teu gosto
(Terei tempo para saber?)
Mas agora só sei que
Quero-te!
Vendo-te de longe
Eu não sabia que a te queria
Mas de perto
Vi que isto é certo
Só não é certo saberes que
Quero-te!
E em meio a tudo isto
Como dizer-te?
BeatrizNapoleão
Ainda que não te conheça
Basta saber teu nome
E conhecer teu rosto
Pouco sei do teu gosto
(Terei tempo para saber?)
Mas agora só sei que
Quero-te!
Vendo-te de longe
Eu não sabia que a te queria
Mas de perto
Vi que isto é certo
Só não é certo saberes que
Quero-te!
E em meio a tudo isto
Como dizer-te?
BeatrizNapoleão
domingo, 21 de julho de 2013
Capotes Pretos na Terra Marfim - Traços Simples
(Marcelo Lemos/Zéis)
https://www.youtube.com/watch?v=g9awy488hF4
O tempo vem nos levar
Mais um pouco deixaremos de ser
O que somos. E o que deixaremos?
O meu filho é quem vai poder me salvar
Ser abrigo um descanso para o olhar
E tudo que era enfim vai poder se realizar
Eu vou desenhar você com lápis de colorir
Traços simples vão guardar aquele dia feliz
E o que não couber no papel não é preciso apagar
Pois sei que no final sempre cantaremos juntos
Sempre cantaremos juntos...
(aquela valsa que nós dois inventamos,
aquela música que nós dois criamos,
naquela data que nós dois inventamos)
https://www.youtube.com/watch?v=g9awy488hF4
O tempo vem nos levar
Mais um pouco deixaremos de ser
O que somos. E o que deixaremos?
O meu filho é quem vai poder me salvar
Ser abrigo um descanso para o olhar
E tudo que era enfim vai poder se realizar
Eu vou desenhar você com lápis de colorir
Traços simples vão guardar aquele dia feliz
E o que não couber no papel não é preciso apagar
Pois sei que no final sempre cantaremos juntos
Sempre cantaremos juntos...
(aquela valsa que nós dois inventamos,
aquela música que nós dois criamos,
naquela data que nós dois inventamos)
domingo, 14 de julho de 2013
Amigos
Amigos, presente divino
Amenizam nossas ansiedades
Diferenças sem encrencas
Amizade, nos dá felicidade
Compartilhamos nossas vivências
Mesmo quando contamos nossas fatalidades
O que importa é manter a convivência
Cada um de acordo com a sua vontade
Respeito e confiança
Aumentam a intimidade
Nada de exigências
Que nos tire a liberdade
Amizade é a existência
De um mundo em irmandade
BeatrizNapoleão
domingo, 30 de junho de 2013
Amor à Pátria
O medo se instalou insistente
Mas abrimos os olhos de repente
O medo do que vivemos nesta ocasião
No entanto, nos permitimos uma reação
Injustiça, desigualdade, impunidade
Falta de amor, limite e de oportunidade
Excesso de arrogância, egoísmo e descaso
Levando uns à revolta, outros ao marasmo
Muitos condenam abertamente
O mesmo que fazem sorrateiramente
Não sei se a maioria ou a minoria
Mas presenciamos isso dia após dia
Contudo, ainda persiste quem mantem a razão
Sem deixar de ouvir a voz do coração
Com uma marcha de paz exige que a Nação
Mude a atual situação
Ética, moral, cidadania, justiça e respeito
É o que resulta no melhor efeito
Vamos mudar nosso País
Para termos um final feliz
BeatrizNapoleão
sábado, 15 de junho de 2013
Amor-Perfeito
Queres um amor perfeito, ou achas que quem o procura, só machuca o coração?
Todo amor é perfeito, mesmo que tenha defeitos que o leve a imperfeição. Desde que exista respeito, que cada um tenha direito de dizer sim ou não.
O amor é perfeito pelo simples fato de causar a união, mas como não é perfeito pode ter o efeito de pura ilusão.
Amor perfeito sem defeito só mesmo o amor-perfeito, que se colhe do chão. Os demais têm momentos de fraqueza e, com certeza podem ter a proeza de vir com ou sem paixão.
BeatrizNapoleão
quinta-feira, 30 de maio de 2013
sábado, 11 de maio de 2013
Deixando de ser
No passado ele já foi e já teve muita coisa.
Hoje, vive a lembrar dos seus tempos áureos e,
Tenta imaginar o que um dia poderá ter!
Com isso deixa de hoje ser.
BeatrizNapoleão
Hoje, vive a lembrar dos seus tempos áureos e,
Tenta imaginar o que um dia poderá ter!
Com isso deixa de hoje ser.
BeatrizNapoleão
domingo, 5 de maio de 2013
Sem Lei
Um mundo de sangue
Preso o cidadão
Livre o de arma na mão
Alguém já perdeu
O que há pouco era seu
Para um "cidadão"
Rápido em sua ação
Estado de revolta
Não se sabe quem à casa volta
Por um momento a esperança aflora
Quando ignora o mundo lá fora
Alguém insiste
Mas por fim desiste
Por ver a atrocidade
Que vive esta cidade
Não dá mais
Queremos a paz,
Agora é nossa vez
Por isso um grupo se fez
Chegou a hora de combater
Unidos na paz iremos vencer!
BeatrizNapoleão
quarta-feira, 1 de maio de 2013
Em busca de sentido
Viktor E. Frankl (psiquiatra), foi prisioneiro na Segunda Guerra Mundial durante longo tempo em campos de concentração. O pai, a mãe, o irmão e a esposa morreram nos campos ou em crematórios. No livro "Em busca de sentido" descreve a experiência que o levou à descoberta da logoterapia.
terça-feira, 23 de abril de 2013
Desabafo Reprimido
A boca calada
E o estômago a gritar
A boca selada
E a cabeça a girar
O coração agitado
E os olhos a evitar
Os pensamentos presos
Impedidos de a te falar
Um leve sorriso
Tentando disfarçar
O que já não dá mais pra segurar
BeatrizNapoleão
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Parto do Céu
Fez-se noite em pleno dia
Ocorre uma grade ventania
O céu carregado de nuvens
Brancas e leves eram outrora
Cinzas e pesadas são agora
Como uma mulher grávida ao dar a luz
Rompe a bolsa
O conteúdo dessa bolsa deságua sobre nós
Mas, ao contrário da mulher
Seus filhos tardarão a nascer
Porém, verdes irão crescer
E com a água desse parto
Rios ficarão fartos
BeatrizNapoleão
segunda-feira, 8 de abril de 2013
Alugo
Alugo meu sorriso.
Você poderá obtê-lo em minha casa, caso eu lhe convide, ou na sua, se convidada eu for. Pode ser no trabalho, cinema, restaurante, supermercado, ou em qualquer lugar.
Alugo no primeiro momento, pois se me deres o teu sorriso como pagamento, terás o bônus de minha gentileza.
BeatrizNapoleão
quarta-feira, 3 de abril de 2013
Sonhar
Sonhar em viajar
Viajar pra qualquer lugar
Lugar de concretizar
Aquilo que você sonhar
Sonhar o aparente impossível
Um lugar que seja tangível
Realizar no mais alto nível
Tudo que for possível
BeatrizNapoleão
Viajar pra qualquer lugar
Lugar de concretizar
Aquilo que você sonhar
Sonhar o aparente impossível
Um lugar que seja tangível
Realizar no mais alto nível
Tudo que for possível
BeatrizNapoleão
terça-feira, 2 de abril de 2013
A confissão da leoa
"Ninguém mais do que eu amava as palavras. Ao mesmo tempo, porém, eu tinha medo da escrita, tinha medo de ser outra e, depois, não caber mais em mim."
"Escrever não é como caçar. É
preciso muito mais coragem. Abrir o peito assim, expor-me sem arma, ser
defesa..."
"Preferir não era um verbo feito
para ela. Quem nunca aprendeu a querer como pode preferir?"
"Quero, sim, ausentar-me de mim.
Dormir para não existir."
"Só as pequenas loucuras nos podem
salvar da grande loucura.
"Quanto mais vazia a vida, mais ela
é habitada por aqueles que já foram: os exilados, os loucos, os
falecidos."
"Tem medo de si mesmo. Tem medo de
ser caçado pelo animal que mora dentro de si."
"Do caçador desconfie, admitiu. Não
porque o caçador seja mentiroso. Mas porque a caça tem a verdade de uma dança:
corpos fugindo da sua própria realidade."
(A confissão da leoa - Mia Couto)
sexta-feira, 22 de março de 2013
Planeta Água
http://www.youtube.com/watch?v=xzh0j4xt7io
Música de: Guilherme Arantes
Música de: Guilherme Arantes
Água que nasce na fonte serena do mundo
E que abre um profundo grotão
Água que faz inocente riacho e deságua na corrente do ribeirão
Águas escuras dos rios que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias e matam a sede da população
Águas que caem das pedras no véu das cascatas, ronco de trovão
E depois dormem tranquilas no leito dos lagos, no leito dos lagos
Água dos igarapés, onde Iara, a mãe d'água é misteriosa canção
Água que o sol evapora, pro céu vai embora, virar nuvem de algodão
Gotas de água da chuva, alegre arco-íris sobre a plantação
Gotas de água da chuva, tão tristes, são lágrimas na inundação
Águas que movem moinhos são as mesmas águas que encharcam o chão
E sempre voltam humildes pro fundo da terra, pro fundo da terra
Terra, planeta água, Terra, planeta água, Terra, planeta água
Água que nasce na fonte serena do mundo
E que abre um profundo grotão
Água que faz inocente riacho e deságua na corrente do ribeirão
Águas escuras dos rios que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias e matam a sede da população
E que abre um profundo grotão
Água que faz inocente riacho e deságua na corrente do ribeirão
Águas escuras dos rios que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias e matam a sede da população
Águas que caem das pedras no véu das cascatas, ronco de trovão
E depois dormem tranquilas no leito dos lagos, no leito dos lagos
Água dos igarapés, onde Iara, a mãe d'água é misteriosa canção
Água que o sol evapora, pro céu vai embora, virar nuvem de algodão
Gotas de água da chuva, alegre arco-íris sobre a plantação
Gotas de água da chuva, tão tristes, são lágrimas na inundação
Águas que movem moinhos são as mesmas águas que encharcam o chão
E sempre voltam humildes pro fundo da terra, pro fundo da terra
Terra, planeta água, Terra, planeta água, Terra, planeta água
Água que nasce na fonte serena do mundo
E que abre um profundo grotão
Água que faz inocente riacho e deságua na corrente do ribeirão
Águas escuras dos rios que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias e matam a sede da população
Águas que movem moinhos são as mesmas águas que encharcam o chão
E sempre voltam humildes pro fundo da terra, pro fundo da terra
Terra, planeta água, Terra, planeta água, Terra, planeta água
E sempre voltam humildes pro fundo da terra, pro fundo da terra
Terra, planeta água, Terra, planeta água, Terra, planeta água
quarta-feira, 20 de março de 2013
O que me sustenta
Tire a religião de mim e eu continuarei. Tire Deus de mim e eu desabarei.
BeatrizNapoleão
BeatrizNapoleão
terça-feira, 19 de março de 2013
Nada a dizer
Digo nada
Nada digo
Calada estou
Calada fico
Sorrio
Dou gargalhada
Mas continuo
Sem dizer nada
Olho de um lado
Olho do outro
Não vejo porque falar
Mesmo que pouco
Se alguém me confiou um segredo
Devo mantê-lo assim mesmo
Há histórias que são veladas
Pois permaneço de boca fechada
BeatrizNapoleão
segunda-feira, 18 de março de 2013
Sem Adeus
Se algum dia irás voltar
Não diga adeus
Pois um dia contigo vou estar
Se jamais voltarás
Não diga adeus
Pois esse adeus não irei suportar
BeatrizNapoleão
Não diga adeus
Pois um dia contigo vou estar
Se jamais voltarás
Não diga adeus
Pois esse adeus não irei suportar
BeatrizNapoleão
sábado, 16 de março de 2013
O Tempo
Não corra pela vida para fugir do tempo
E sim, corra com o tempo curtindo a vida
O tempo é fatal,
Entretanto não lhe deseja o mal
Porém, com sua própria velocidade
Lhe atribuirá mais idade
Ele também lhe trará tristeza
Ou mesmo felicidade
Em outros momentos será só gentileza
Isso faz parte de sua arbitragem
Também de nada adianta ficar contida
Visto que, essa é a lida do tempo até a sua partida
Não! Não fuja do tempo, pois inútil seria
Viva seu tempo em busca de paz e alegria
BeatrizNapoleão
sexta-feira, 1 de março de 2013
Dormindo em Paz
Entre dormindo e acordada, lutando para me entregar ao sono,
escuto uma voz: - Que cor?
Outra responde: - Branco!
Abro os olhos e percebo que havia adormecido.
Então penso: "Branco é a cor da paz".
Fecho os olhos e durmo tranquilamente.
BeatrizNapoleão
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Pedaço da Grandeza
Não sou inferior a Deus, e sim, parte Dele. Mas, se me retiro Dele torno-me insignificante.
BeatirizNapoleão
BeatirizNapoleão
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Meu irmão Chico Pio
Inquietação e rebeldia fazem parte do seu dia a dia
Bondade e compaixão fazem parte do seu coração
Bem querer e sinceridade fazem parte da sua amizade
Talento e composição fazem parte da sua profissão
Diz o que quer, quando quer, a quem quer
Sem pensar se vai enfrentar ou magoar
Expressando os pensamentos e sentimentos
Na ânsia de ser atendido ou entendido
Pode dar uma mão
Mas nunca o violão
Desse, tem ciúme desmedido
Só confiando a um grande amigo
Muito do que lhe pertence
Consigo não permanece
Pois passa para frente
A quem dele merece
Família é para o dia
A noite é da boemia
Mas noite e dia é para criação
Assim também com o violão
Meu querido irmão
Lhe amo de paixão
Mais tenho a dizer
Mas muito mais é o meu bem querer
Aqui termino a poesia
A espera de uma melodia
BeatrizNapoleão
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Palavras sem Palavras
Palavra escrita
Palavra falada
Palavra cantada
Palavras sem palavras
Palavras em linguagens
Linguagem corporal
Linguagem animal
Linguagem...
Dos movimentos
Dos sentimentos
Dos odores
Dos amores
Dos poetas
Dos profetas
Da mocidade
Da malandragem
Em melodia
Em fantasia
Das artes
Em toda parte
A linguagem que se pretende
Àquilo que o outro entende
BeatrizNapoleão
Palavra falada
Palavra cantada
Palavras sem palavras
Palavras em linguagens
Linguagem corporal
Linguagem animal
Linguagem...
Dos movimentos
Dos sentimentos
Dos odores
Dos amores
Dos poetas
Dos profetas
Da mocidade
Da malandragem
Em melodia
Em fantasia
Das artes
Em toda parte
A linguagem que se pretende
Àquilo que o outro entende
BeatrizNapoleão
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Um Vestido em Paris
Depois de 15 anos de casados resolvemos fazer mais uma lua de mel e, dessa vez escolhemos Paris.
Como não poderia deixar de ser, foi uma viagem inesquecível, mas hoje me restringirei a contar sobre uma noite em especial.
Fizemos reserva no famoso Cabaret Lido, que fica na mais famosa ainda, Champs Elysées. Lógico que escolhi uma roupa à altura. Nada melhor para o local do que um belo vestido preto, com um decote generoso nas costas e alças de strass em vê indo até a cintura. Se ali iríamos encontrar mulheres chiques, sexes e bonitas, eu seria uma delas. Isso massageava o meu ego, e com certeza deixaria meu marido orgulhoso.
Bem, estava frio, era necessário um casaco, mas esse, seria retirado quando lá chegássemos. E assim foi.
Tudo era estreia para mim: Paris; Lido; e o vestido.
Ao entrar no Cabaret fiquei encantada. Estava tão feliz em conhecer aquele lugar! Como é mesmo o nome de quem nos recebe para guardar nossos casacos? Não importa! Quando ainda me encontrava inebriada por estar ali, aquele homem se aproximou de mim e, enquanto o escuto falar: "Madame, licence?", concomitantemente suas mãos já estavam a retirar o meu casaco. Jamais imaginei que o vestido resolveria abandonar o meu corpo e tão vorazmente se jogaria no chão - ainda bem que eu usava uma calcinha digna das dançarinas do Lido. Eu não o conhecia, não sabia que ele era dado a isso. Se ao menos no quarto do hotel, logo que o vesti, ele tivesse ensaiado, naquele momento constrangedor eu rapidamente o teria segurado, antes que se distanciasse dos meus seios. Mas não! Quando dei por mim ele estava aos meus pés. Num só instante deixei de ser observadora, e dezenas de olhos se dirigiam em minha direção. Como uma estátua falante, com dentes cerrados e olhos meio que espantados, eu dizia para o meu marido - quase num sussurro: "pegue o meu vestido!", mas ele se transformou numa estátua sem voz. Alguém chegou a perguntar se eu era dançarina de lá, então o "guarda-casacos" enquanto levantava o vestido, respondeu que não.
Acredito que se estivéssemos no Brasil teríamos ido embora, mas, estávamos em Paris! Repus o vestido em seu devido lugar e fomos assistir ao show. Porém, tive que prometer ao meu marido que nunca mais usaria aquele vestido.
Bem! Melhor perder uma roupa do que o marido. Vestidos bonitos e finos encontro em vários lugares do mundo; um marido como o meu é insubstituível.
BeatrizNapoleão
domingo, 10 de fevereiro de 2013
Após o Carnaval
Carnaval, folia
Carnaval, fantasia
Carnaval, mocidade
Carnaval da saudade
Carnaval dos namorados
Dos abraços apertados
Carnaval dos mascarados
De beijos encantados
Carnaval quando termina
A menina desatina
A vida continua
Na sua forma nua e crua
BeatrizNapoleão
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Impossível Dormir
Como dormir quando a noite chama as palavras que, ficam a falar em meus ouvidos, provocando meus pensamentos a filosofarem, não deixando que eu adormeça?
BeatrizNapoleão
Nossa força vem de Deus
Deus não precisa de oração. Mesmo que toda a humanidade pare de orar, ainda assim, o Seu poder permanecerá e, o Universo continuará em harmonia. Mas, se não orarmos para que hajamos como Ele determinou quebraremos nosso vínculo com o Universo, e esta quebra nos enfraquecerá, pois o elo que nos une será destruído.
BeatrizNapoleão
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Faça Acontecer
Inquieta nessa quietude
Aguardando que algo mude
Querendo entender
A negação do acontecer
Cansada de esperar
O que tarda a chegar
Tens tu que mudar
Se algo estás a almejar
Tome uma decisão
Parta para a ação
BeatrizNapoleão
Aguardando que algo mude
Querendo entender
A negação do acontecer
Cansada de esperar
O que tarda a chegar
Tens tu que mudar
Se algo estás a almejar
Tome uma decisão
Parta para a ação
BeatrizNapoleão
sábado, 19 de janeiro de 2013
Falso Amor
Na tua boca a poesia
Palavras que aquecem
No coração o que esfria
Atos que enlouquecem
O que é dito
Eu acredito
O que é feito
Vem em defeito
De que vale o querer
Se não sabes ter
Aprende a ser inteiro
Nada de metade
Tens que ser verdadeiro
O amor não conhece falsidade
BeatrizNapoleão
Palavras que aquecem
No coração o que esfria
Atos que enlouquecem
O que é dito
Eu acredito
O que é feito
Vem em defeito
De que vale o querer
Se não sabes ter
Aprende a ser inteiro
Nada de metade
Tens que ser verdadeiro
O amor não conhece falsidade
BeatrizNapoleão
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Documentário
Nós que aqui estamos por vós esperamos
Documentário brasileiro de 1998, dirigido por Marcelo Masagão.
Foi premiado no Festival de Gramado em 2000 por sua montagem e no Festival do Recife como melhor filme, melhor roteiro e melhor montagem.
http://www.youtube.com/watch?v=maDnJcVbAoQ
Documentário brasileiro de 1998, dirigido por Marcelo Masagão.
Foi premiado no Festival de Gramado em 2000 por sua montagem e no Festival do Recife como melhor filme, melhor roteiro e melhor montagem.
http://www.youtube.com/watch?v=maDnJcVbAoQ
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
sábado, 12 de janeiro de 2013
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
Infância - Mundo Encantado
Eu brincava de casinha na areia sob a sombra do limoeiro, tão belo e frondoso. Meu pai tinha um cuidado especial por ele; Lembro que ele gostava de aguá-lo. Ali eu cozinhava, passeava, era criança, era mãe. Era feliz, como era na vida real.
Morei naquela casa até os oito anos. Hoje imagino qual a altura real daquela árvore, que na época era tão mais alta que eu.
Nos intervalos das brincadeiras colhia frutas e as comia ali mesmo. Gostava de sentir o sabor doce-azedo da cajá-umbu, como também das seriguelas bem vermelhinhas e doces e da minha fruta predileta, sapoti. Não via graça na bananeira nem no pé de graviola, mas como adorava comer banana e tomar suco de graviola, quando estava dentro de casa não dispensava nenhuma das duas.
Dos três sapotizeiros elegi um como o meu favorito. Não estava em questão se era o que dava os maiores ou melhores sapotis - apesar de deliciosos -, mas o melhor para subir e brincar; era o mais frondoso, sua copa era vasta. Lá em cima brincava de costurar: onde eu sentava o galho era grosso, resistente e inflexível, servindo de banco; em frente a mim, na altura da minha cintura estava o que eu via como minha máquina e, abaixo tinha um galho bem flexível que era o pedal, pisando nele meu pé se divertia subindo e descendo ligeirinho, dava para eu ouvir o barulho do motor da máquina. As folhas eram os tecidos, e os galhos mais finos e pequeninos, as agulhas. Costurei tanta roupa!
Esse sapotizeiro também servia de ponte para subirmos no telhado da dependência que ficava fora da casa.
Esse sapotizeiro também servia de ponte para subirmos no telhado da dependência que ficava fora da casa.
Brincar com meus irmãos: de esconder no escuro; de pega-pega; de bang-bang; de teatro, foi viver maravilhosos e inesquecíveis momentos, mas, como eram mais velhos que eu já não penetravam na fantasia à minha maneira. Muitas vezes brincava sozinha viajando para vários mundos sem sair dali. Empurrar um pedaço de tijolo fazendo marcas na areia era carro andando na estrada, tomar banho de bica em dia de chuva era estar debaixo de uma cachoeira, ou entrar num tambor de metal de 200 litros cheio de água era estar numa piscina.
Aquele quintal com o seu pomar fora o meu parque de diversões, meu conto de fadas.
Tudo era muito espaçoso e grande, mesmo sem grande ser, pelo menos, para quem nasce e mora numa casa até os oito anos de idade e nunca mais volta, as dimensões que ficam na memória com certeza não são as reais. Porém, uma coisa é certa: o tamanho da casa e do seu quintal pode não ser o que ficou em minhas lembranças, mas é a pura realidade que, ali vivi meu mundo encantado.
BeatrizNapoleão
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