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quarta-feira, 30 de julho de 2014

A Cultura da "Bala"


Em Fortaleza, num certo meio social o dinheiro tem um valor negativo. Dinheiro é bem-vindo, mas, quando é usado com a intensão de "comprar" pessoas, status..., ele passa a ser perigoso.
A maioria dos homens que frequenta esse meio acha que o bom é ter "bala", pois entre outras, as mulheres querem os homens que a tem. E realmente, há um punhado delas, entretanto, para querer um homem com esse pensamento só mesmo uma mulher semelhante a ele, mas, há de se ter cuidado, pois é arriscado confiar nesses tipos.
Fico a pensar que, esses homens necessitam mesmo ter uma mulher que tenha esse perfil, para que saia falando do ter, do "poder" que os pertence, exibindo suas aquisições, se não, de que vale ser rico se não houver o exibicionismo?
Homens assim não apreciam as mulheres que não veem a riqueza como algo fundamental (para a surpresa de muitos, essas não são uma espécie em extinção, apenas não são vistas com frequência nesse meio, por não conseguirem ter paciência de conviver com pessoas desse tipo).
Mulher que se preza gosta mesmo é de homem com atitude, de caráter, educado, inteligente, instruído, bem humorado e, lógico, que não viva "debaixo de uma ponte". Se for muito rico, que saiba como usufruir do seu patrimônio.
Dinheiro nas mãos dos fúteis é desperdício e, nas mãos dos arrogantes, prepotentes, chega a ser uma arma perigosa. Acho que é por isso que o chamam assim, "bala".
Quem precisa de bala é revólver, não mulher. Mulher precisa é de respeito, amor, harmonia e estabilidade e, gosta de carinho, companheirismo e cumplicidade. Se houver muito dinheiro que não venha atrapalhar o relacionamento, caso seja um entrave, melhor não tê-lo em excesso, o necessário é suficiente.
BeatrizNapoleão

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