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domingo, 21 de junho de 2015

Quem dera fossem espinhos!


Não dói saber que a rosa tem espinhos
Eles não ferem o seu sentimento
Dor é descobrir que não era rosa
Mas um muro com arames farpados
O que você não percebia por estar entorpecido de amor
O ingênuo amor que lhe levou ao topo do muro
Mas no breve momento que desviou o olhar de si
Desse seu suave e doce sentimento
Despencou até o chão com o peso de quem perdeu a ilusão
Sem ter quem lhe abrandasse a tristeza
Pois o muro ali permaneceu, com toda a sua dureza
E tirania que impõe obstáculos
Com a cruel esperteza de se passar por rosa
Para aquele que sonhava estar num jardim
Cultivando a mais bela flor
BeatrizNapoleão

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