Lá acima, além da janela, ele passa com dezenas de pessoas, penetrando no branco que antecede o azul.
Aqui, abaixo da caneta que desliza, o azul se mistura compondo o branco.
Na cabeça da menina, uma mescla de caramelo com raios de sol, que o vento espalha suavemente brincando em seu rosto.
Aqueles pés, ora pisam no preto, ora no branco.
Nas minhas unhas, o vermelho plagia o líquido vital.
Um casal tão juntinho, parece leite com chocolate que permanecem heterogêneos.
Por trás das grades de ferro, observo revoltada, as asas verdes e amarelas num balé frustrado a sonhar com um vou.
Ao te olhar vejo um azul do mais belo céu com um buraco negro.
Beatriz Napoleão (02/02/11)
E como é bom ver cores em tudo! Cores que vagam pelos nossos dias que muitas vezes vão a preto e branco... ou seria branco e preto?
ResponderExcluirAbraços
Tanto faz, não é, Malu?! O que importa é podermos usufruir do belo colorido!
ResponderExcluirAbraços